Há 247 mil pessoas sem subsídio de desemprego
Dos 541 974 inscritos no IEFP, 45,7% não recebem nada. Em causa a precariedade ou as novas regras para acesso.
Dos 541 974 inscritos no IEFP, 45,7% não recebem nada. Em causa a precariedade ou as novas regras para acesso.
Os preços dos alimentos considerados essenciais vão duplicar nos próximos 20 anos, avisou ontem a organização Oxfam no seu relatório “Growing a Better Future”. As alterações climáticas são uma das maiores causas.
Desde Novembro, 636 mil perderam o abono, devido à eliminação dos dois últimos escalões e nova lei de acesso a apoios sociais.
A taxa de desemprego em Portugal atingiu novo máximo histórico de 12,6 em Abril, tal como terá acontecido já em Março, segundo o valor revisto anunciado também hoje pelo Eurostat
Não são apenas as crianças que vivem com rendimentos abaixo do limiar de pobreza que são pobres. São também aquelas cujo bem-estar é afectado por condições de vida “deficientes” – e que, por isso mesmo, se considera que estão “em privação”. É com base nesta abordagem que uma equipa de investigadores do Instituto Superior de Economia e Gestão, da Universidade Técnica de Lisboa, conclui que cerca de 40 por cento das crianças portuguesas vivem em “situação de pobreza”.
A dívida das empresas aos trabalhadores, detectada pela inspecção do trabalho, aumentou 85 por cento em relação a 2009
Agora a Internet também serve para abastecer os cabazes das famílias pobres
A taxa de juro implícita dos contratos à habitação realizados nos últimos três meses subiu em Abril para 3,194 por cento, o que traduz o aumento das taxas Euribor, mas essencialmente um agravamento significativo dos spreads (margem comercial dos bancos). A taxa de juro implícita divulgada ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) tem subjacente um spread médio de 2,101 por cento, um valor que correspondia ao limite máximo praticado há cerca de dois anos.
Os problemas sociais resultantes do empobrecimento fazem parte de um conjunto de questões que muitos consideram mais facilmente resolúveis à escala metropolitana. “Apesar do excesso de habitação, se as famílias não conseguirem manter as casas podem vir a surgir mais barracas”, avisa Fonseca Ferreira, antigo presidente da Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
Os protestos de dezenas de milhares de jovens antes das eleições municipais e regionais espanholas teve um precedente: o movimento português Geração à Rasca e as manifestações de 12 de Março, recorda o El País numa reportagem sobre a precariedade e a falta de perspectivas dos jovens lusos e a incapacidade efectiva destes em constituir família e travar o envelhecimento populacional. “Portugal perde uma geração”, escreve o jornal espanhol.