54% dos desempregados já não recebe subsídio
A nova metodologia de cálculo do emprego alterou substancialmente os números. A taxa de desemprego passou de 11,4 para 12,4 por cento.
A nova metodologia de cálculo do emprego alterou substancialmente os números. A taxa de desemprego passou de 11,4 para 12,4 por cento.
No final de Abril, os centros de emprego davam conta de 4617 casais em que ambos os cônjuges estavam desempregados, menos 1,3 por cento do que em Março.
Num distrito como Braga, onde vivem quase dez por cento do total de desempregados existentes no país, os temas da economia e do emprego vão concentrar a maior parte das atenções dos candidatos às eleições legislativas de 5 de Junho. Nos centros de emprego de Braga estão inscritos mais de 53.000 pessoas, metade dos quais são desempregados de longa duração. As consequências sociais deste fenómeno estão também entre as principais preocupações da população. A crise acentuou as dificuldades que, há vários anos, eram sentidas pelos sectores tradicionais como o calçado e, em especial, o têxtil.
Novas inscrições nos centros de emprego abrandaram
em Abril mas despedimentos colectivos voltaram a subir
O choque das medidas de austeridade chega ao mercado de trabalho, com estrondo, no ano que vem: Portugal terá a maior subida no número de desempregados num conjunto de 40 países, diz a Comissão Europeia.
A taxa de desemprego em Portugal agravou-se para o valor recorde de 12,4% no primeiro trimestre de 2011.
INE acaba de divulgar os principais resultados do Inquérito ao Emprego no 1º trimestre de 2011:
• A população empregada foi estimada em 4 866,0 mil indivíduos.
• A população desempregada foi estimada em 688,9 mil indivíduos.
• A taxa de desemprego foi de 12,4%
Queda pelo quarto mês consecutivo: O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu cinco por cento em Abril em termos homólogos, pelo quarto mês consecutivo, e 1,8 por cento face a Março, segundo dados hoje divulgados pelo IEFP
Portugal regressa à situação em que estava em 1997, em termos de distância para a média europeia.
O número de pessoas incapazes de pagar as dívidas está a aumentar. A DECO já alertou para o sobreendividamento dos funcionários públicos