Taxa de desemprego recua ligeiramente para 12,1 por cento

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgados, a taxa de desemprego estimada no segundo trimestre foi de 12,1 por cento, inferior em 0,3 pontos percentuais ao valor registado no trimestre anterior.

Segundo do INE, havia entre Abril e Junho, 657 mil pessoas desempregadas, menos dois pontos percentuais do que no primeiro trimestre (13,9 mil pessoas). O número de empregados aumentou 0,6 por cento.

Este alívio dos números do desemprego deverá ser, contudo, temporário. A taxa de desemprego deverá voltar a subir na segunda metade do ano e superar, segundo as previsões do Governo, os 13 por cento da população activa.

Para a queda do desemprego contribuiu, segundo o INE, a diminuição do número de mulheres desempregadas (menos nove mil) e, também, dos homens desempregados (4,9 mil). Houve ainda uma diminuição do número de desempregados que estão à procura de primeiro emprego há menos de 12 meses.

Contudo, a evolução positiva foi estancada pelo aumento do desemprego entre pessoas com 45 ou mais anos (mais 9,5 mil novos indivíduos desempregados) e pelo aumento do desemprego de longa duração (12 e mais meses), que atinge agora mais 7100 pessoas do que no primeiro trimestre.

O Algarve mantém-se como a região com a taxa de desemprego mais elevada (14,7 por cento), seguindo-se Lisboa (13,5 por cento), Região Autónoma da Madeira (13,5) e o Norte (12,6). O Centro, os Açores e o Alentejo registam as taxas mais baixas de desemprego – 9,5 por cento, 9,7 por cento e 11,8 por cento, respectivamente.

A taxa de desemprego diminuiu em todas as regiões, com excepção dos Açores, onde aumentou. As maiores quedas ocorreram no Algarve, no Alentejo e na Madeira