Instituições sem meios para ajudar mais pobres
Alimentos que vinham da União Europeia e vão sofrer corte brutal são quase impossíveis de substituir. 95 mil famílias receberam apoio europeu no ano passado
As instituições de solidariedade social já não conseguem dar resposta a mais famílias carenciadas que procuram ajuda. É o caso da Assistência Médica Internacional ( AMI), que já recebeu tantos pedidos até ao início de Outubro como em todo o ano passado. Apanhadas desprevenidas com o corte do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar – que, para Portugal, vai passar de 20,5 para 4,5 milhões de euros –, as instituições admitem que estão “bloqueadas”.