Mulheres e trabalhadores com salários baixos são os que mais sofrem impacto da pandemia

Entre o primeiro e o segundo trimestre de 2020, os salários praticados em Portugal recuaram 13,5% por causa da pandemia. Foram parcialmente compensados pelas medidas de apoio do governo, que permitiram que a redução no valor a receber no final do mês não fosse tão significativa. Sem contar com essa ajuda, a quebra média na União Europeia seria de 6,5%.

As estimativas divulgadas esta quarta-feira pela Organização Internacional do Comércio mostram ainda que os trabalhadores com salários mais baixos são os que sentem mais o impacto da pandemia e que a diferença salarial entre homens e mulheres agravou-se. Enquanto a quebra salarial, no caso das mulheres, é de 8,1%, no caso dos homens é 5,4%.