Mais de um quinto dos europeus afirma ter um familiar que perdeu o emprego. Em Portugal, esta percentagem sobe para 28%. Mas em 18% dos casos a perda do emprego aconteceu com os próprios ou com o parceiro. O estudo adianta que cerca de dois terços dos inquiridos consideram que “a crise vai durar muitos anos” e ninguém concorda com a ideia que Portugal “já está a regressar ao crescimento”, contrariamente ao que acham 8% dos europeus.
Mais de metade ( 56%) dos portugueses considera que os cidadãos estariam mais protegidos face à actual crise se Portugal adoptasse medidas e as aplicasse de forma coordenada com outros países da UE, em linha com o que pensam os outros europeus.

O eurobarómetro revela que mais de 70% dos portugueses defendem que as instituições europeias deviam ser consultadas para a elaboração dos orçamentos nacionais. Dois terços concordam com a aplicação automática de sanções financeiras aos Estados membros que não cumpram as metas do défice e dívida pública.

No que respeita aos termos económicos, 51% dos portugueses disseram já ter ouvido falar nas agências de notação financeira e 59% considera que estas têm desempenhado um papel fulcral no desenvolvimento da crise. O inquérito foi feito entre 3 e 18 de Setembro de 2011 a 1035 portugueses, num total de 26 856 europeus.