Nova Confederação da Economia Social reclama mais apoios

Misericórdias, instituições sociais, fundações, cooperativas ou mutualidades unem-se e dizem que aquilo que recebem do Estado é pouco para a importância que têm no país.
É dado esta terça-feira o primeiro passo para criar a nova Confederação da Economia Social Portuguesa. A carta de compromisso para constituir a confederação é assinada num congresso sobre o tema que se realiza em Lisboa no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa.

O presidente da comissão organizadora, Francisco Silva, recorda que existem no país perto de 60 mil entidades da economia social, sobretudo IPSS, fundações, cooperativas, mutualidades, misericórdias e outras associações sem fins lucrativos.
Na prática, a meta é coordenar a defesa de objetivos comuns a todas estas entidades junto do Estado mas também da União Europeia.
A nova Confederação da Economia Social vai tentar reclamar mais dinheiro ao Estado para pagar as funções que estas entidades desempenham na sociedade portuguesa.
Segundo o último estudo conhecido, de 2013, as cerca de 60 mil entidades da economia social valem 6% do PIB português e têm mais de 200 mil trabalhadores, representando 5,2% do emprego nacional.