As Infografias do Observatório, através de forma gráfica e comentada, pretendem dotar Lisboa e os seus cidadãos com um instrumento de reflexão que contribua para o aprofundamento do conhecimento da realidade social da cidade, longitudinal e multidimensional, e fomentar o espírito crítico fundamentado através da análise da evolução de vários indicadores sociais.

Infografia 1/2024: Lumiar – Uma Freguesia Heterogénea e de Contrastes

Nesta Infografia, a equipa do Observatório utilizou dados quantitativos e qualitativos para analisar a Freguesia do Lumiar. As áreas abordadas são: Educação, Emprego, Habitação, Mobilidade e Acessibilidade. Este é um produto desenvolvido no âmbito da Componente Respostas Sociais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) – Investimento “Comunidades em Ação – Operação Integrada Local de Lumiar.

Infografia 1/2023: Marvila – Uma “Ilha” dentro de Lisboa

Nesta Infografia a equipa do Observatório utilizou dados quantitativos e qualitativos para analisar a freguesia de Marvila. As áreas abordadas são: Educação, Emprego, Habitação, Mobilidade e Acessibilidades. Este é um produto desenvolvido no âmbito da Componente Respostas Sociais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) – Investimento “Comunidades em Ação – Operação Integrada Local de Marvila.

1/2022 – População Estrangeira Residente na Cidade de Lisboa

Nessa infografia a equipa do Observatório analisou a evolução do número de imigrantes na Cidade de Lisboa entre 2008 e 2020 e  detalhou algumas características importantes sobre o perfil desse importante grupo de residentes para a Cidade.

2/2021 – Referencial Estratégico para monitorização do desenvolvimento social de Lisboa – atualizado a 2019

O Referencial Estratégico procura contribuir para a monitorização do Plano de Desenvolvimento Social de Lisboa 2017-2020 com uma abordagem multidimensional focada na missão mais abrangente que se coloca à Rede Social: a promoção da coesão social na Cidade de Lisboa, com a luta a pobreza e a exclusão social com pano de fundo.

Esta Infografia apenas resume o trabalho completo elaborado ao longo dos últimos anos que pode ser visto aqui https://observatorio-lisboa.eapn.pt/documentos/estudos-e-projectos/.

1/2021 -Prestações Sociais em tempos de COVID-19 – Concelho de Lisboa

Um dos maiores impactos da pandemia da COVID-19 no Concelho de Lisboa foi o aumento do desemprego e a consequente quebra nos rendimentos das famílias. Para minimizar esse impacto viu-se a necessidade de novos mecanismos de proteção social. A Infografia 1/2021 do Observatório de Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa mostra com detalhes a evolução das Prestações Sociais no Concelho de Lisboa em 2020.

2/2020 – Organizações de economia social e o seu público em tempos de COVID-19

Esta segunda infografia de 2020 apresenta os resultados do distrito de Lisboa ao inquérito por questionário lançado em abril às organizações de economia social portuguesas sobre os impactos da pandemia COVID19.

As organizações de economia social têm assumido de forma crescente um papel económico e político nos últimos 40 anos em Portugal. Com uma ação enraizada na participação cívica e política das populações, a sua ação estende-se a outros domínios, em grande medida fruto do alargamento das responsabilidades do Estado no que respeita ao bem-estar dos cidadãos mas, simultaneamente do seu recuo na provisão direta das condições para esse bem-estar, estabelecendo, em alternativa, parcerias com as organizações de economia social para a disponibilização de serviços e a promoção de programas e projetos sociais.

Mas este trabalho em parceria não é isento de tensões, pelo contrário, ele é moldado pelas condições económicas e políticas a cada momento. Não sendo novidade, os resultados desta inquirição fazem reemergir as fragilidades financeiras deste tecido e a insuficiente capacidade de resposta face às necessidades dos públicos com que trabalham, já apontadas noutros momentos.

Se somarmos ao contexto de pandemia que vivemos, o facto de na esfera política se estar a discutir a transferência de competências para os órgãos municipais no domínio de ação social, torna-se clara a importância de (re)pensar e questionar a intervenção desenvolvida por estas organizações, que deve contar com o envolvimento de todos:

  • Como estão a lidar com as condições e necessidades impostas pela pandemia? Que bloqueios sofreram? Que estratégias acionaram?
  • Qual o nível de cobertura das respostas existentes? Que necessidades ficam a descoberto? Que públicos ficam a descoberto?
  • De que forma a estrutura de gestão das organizações e os mecanismos de financiamento são facilitadores ou bloqueadores da sua intervenção?
  • Como se pode reinventar a sua ação? Que outros modelos de organização da intervenção podemos implementar? Qual o papel do trabalho em rede? Qual o papel do Estado e o seu nível de intervenção na ação das organizações? Qual o papel do setor privado?
  • Como a transferência de competências para os órgãos municipais no domínio de ação social vai impactar na ação destas organizações?

Pode consultar os resultados nacionais deste inquérito em https://www.eapn.pt/documento/687/o-combate-a-pobreza-em-contexto-da-covid-19-resultados-do-inquerito-as-organizacoes

1/2020 – (Des)empregados e Empregadores em tempos de Covid-19

Esta primeira infografia de 2020 retrata o impacto da Pandemia no mercado de trabalho, através da análise de indicadores relacionados com emprego, desemprego, prestações sociais associadas e medidas de apoio financeiro extraordinário aos empregados e empregadores neste contexto.  Esta análise permite levantar algumas questões:

  • Qual o rumo deste aumento de desempregados?  Serão as medidas extraordinárias criadas suficientes para reverter esta aumento exponencial do número de desempregados?
  • Qual o impacto desta Pandemia nas desigualdades sociais? Como foram afetados os grupos sociais mais vulneráveis?
  • Qual será o impacto desta Pandemia nas relações e nas condições laborais?

Demografia, (Des)Emprego, Habitação e Educação_ebook

A elaboração e divulgação de infografias relativas a indicadores sociais pretende efectuar um Retrato de Lisboa contribuindo, assim, para o aprofundamento do conhecimento da cidade de modo longitudinal e multidimensional, servindo como um instrumento de reflexão que permita conduzir a uma acção adequada.

Esta publicação que agora se apresenta sistematiza as quatro infografias produzidas em 2018, onde se analisam variáveis quantitativas relativas a dimensões como Demografia, (De) Emprego, Habitação e Educação.

Pode ainda ver a análise mais aprofundada no espaço “ver infografia comentada” onde são lançadas um conjunto de questões que pretendem fomentar um debate informado servindo de mote à discussão e reflexão.

 

 

04/2018 – Educação

Esta infografia sobre educação demonstra os progressos verificados ao nível das qualificações dos residentes em Lisboa ao longo dos anos e coloca algumas questões especificas e genéricas:

  • a melhoria dos níveis educacionais será, por si só, responsável por quebrar ciclos geracionais de pobreza funcionando, assim, como elevador social e promovendo a redução de desigualdades?
  • de que modo a criação de respostas educativas direccionadas, quer para um território específico, quer para um grupo alvo, contribuem efectivamente para a inclusão e o sucesso escolar ou, ao invés, estão a ser promotores de segregação social?
  • que estratégias preventivas se deverão adoptar para promover o sucesso escolar, sobretudo, junto dos alunos do 3º ciclo e Secundário, onde se concentram as taxas mais elevadas de retenção em Lisboa?

 

03/2018 – Habitação

Esta terceira infografia faz uma análise longitudinal de alguns indicadores relacionados com a habitação em Lisboa.

Face à situação presente e futura sobressaem algumas questões:

  • Que novas medidas são necessárias, de curto, médio e longo prazo, para garantir o direito constitucional de acesso à habitação e de prevenção de novos cenários de urgência social?
  • Como acautelar que as novas medidas de política pública não criam respostas habitacionais que perpetuam a segregação territorial?
  • Como o património imobiliário do Estado e das organizações com responsabilidades ao nível das políticas públicas e de intervenção no combate à pobreza pode contribuir para mitigar o problema de acesso à habitação digna?